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domingo, 27 de maio de 2007

Dia 14 - Luxemburgo - 13/05/2007

Luxemburgo foi o país que melhor conheci, já que suas proporções são minúsculas em comparação aos demais países e tive a felicidade de ter amigos no país para me mostrar tudo.

Após visitar as parreiras dos famosos vinhos de Luxemburgo - sim, os vinhos dessa região são bastante apreciados na Europa - fomos a casa dos pais do Tom em Nospelt. É como estar em um condominio fechado, com ninguém andando pelas ruas. É incrível o sossego. Vale lembrar que estou falando de cidades entre mil e três mil habitantes!

Em Nospelt existe uma festa anual que tem como símbolo uma galinha de cerâmica que apita. Claro que ganhei uma como souvenir desse passeio.

A confusão de idiomas na casa do Tom foi maior ainda. Alem de Luxemburguês, Alemão e Francês, estavamos também utilizando o Inglês e Português. Estávamos em 6 pessoas e utilizavamos 5 idiomas! Isso sem contar o gato e seus miados. Nesse momento, com a cabeça já doendo, eu começava uma frase em inglês, com palavras em alemão no meio e terminava no belo português. Apesar de tudo, todos nos entendíamos. Até o gato.

Fomos ao castelo de Viandem, principal ponto turístico do país. No caminho, em dado momento, estávamos em Luxemburgo, na fronteira com a Alemanha e com a França. Eu podia ver três países ao mesmo tempo.

Na volta do passeio, enfrentamos uma chuva de granizo como nunca vi antes. Normalmente vemos temporais com bastante água e um pouco de granizo, lá foi o contrário, muito, muito granizo com um pouco de água. No final, era como se tivesse nevado.

Posso dizer com total certeza que foi a parte de minha viagem com mais calor, mas calor humano, pois estava entre amigos e tive um tratamento inesquecível. Valeu Rô e Tom por tudo e espero vocês no Brasil.

Ah, a Rô está com problemas para encontrar arroz, feijao e panela de pressão. Quem for para a Europa, favor levar uma panela para ela.

Dia 13 - Luxemburgo - 12/05/2007

Assim que cheguei ontem na estação de trem de Luxemburgo, encontrei um casal de brasileiros "fugindo" de Luxemburgo. Eles fizeram a reserva do hotel pela internet e o local era no meio de bordéis e travestis. Falei a eles para esperarem um pouco, pois meu amigo de Luxemburgo chegarei em breve e poderia dar algumas dicas, mas eles estavam assustados e queriam sair do país.

Após algum tempo de espera, finalmente chega o Tom, meu amigo luxemburguês, para me buscar na estação de trem. Ele também chega com uma certa apreensão, pois segundo ele, esse local não é realmente o ponto mais agradável do pais. Vamos embora e vamos a sua casa, ondem reencontro minha amiga Rosângela, que há pouco tempo virou européia. Vejam que chique, da janela do apartamento dela, vemos a Alemanha a menos de 100 metros de distancia. Basta atravessar o rio a nado, ou se preferir, pela ponte mais próxima.
O complicado da historia é que essa eh a segunda noite deles na casa nova, ou seja, cheguei bem no meio da lua-de-mel...

No primeiro dia na cidade de Luxemburgo, eu e a Rô fizemos um tour pela cidade. Visitamos lugares que nem ela conhecia ainda.
Temos um esteriótipo de que todo europeu é loiro e alto. Na verdade existe uma mistura consideral também nos países europeus, mesmo em Luxemburgo, onde inclusive há uma comunidade portuguesa bastante expressiva.

Luxemburgo é na verdade um grão-ducado, com monarquia democrática. É estranho imaginar um país com monarcas enfeitando os palácios e sem nenhuma função prática, senão a de relações públicas do país.

O mais interessante para mim nesse país é a confusão de idiomas. O idioma oficial é o luxemburguês, porém os idiomas alemão e francês são utilizados como idiomas funcionais. Nas lojas, você pergunta o preço em alemão, o vendedor tira a dúvida com o outro vendedor em luxemburguês e te responte em francês. Uma confusão só.

Ah, o país é lindo!! Os brasileiros que fugiram não sabem o que perderam.